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Procissão motorizada reúne devoção a São Cristóvão e amor pela profissão em Canoas

Procissão motorizada reúne devoção a São Cristóvão e amor pela profissão em Canoas

PADROEIRO DOS MOTORISTAS

Dezenas de veículos acompanharam o evento, que foi seguido por almoço e baile na paróquia. Procissão em honra à São Cristóvão reuniu dezenas de veículos, entre caminhões, carros e vans.

A manhã ensolarada deste domingo (30), em Canoas, na Região Metropolitana, foi palco para mais uma demonstração de fé e amor à profissão. A procissão em honra à São Cristóvão, um dos momentos mais esperados da festa, que está na 66ª edição, reuniu dezenas de veículos, entre caminhões, carros e vans.

A imagem do santo padroeiro dos motoristas partiu do Santuário São Cristóvão, no bairro Igara, logo após a missa. Na sequência, os demais veículos seguiram a procissão pela BR-116. A população acompanhou o comboio, que inundou a rodovia com sons de buzina.

Entre os observadores, estavam, inclusive, motoristas já aposentados, que dedicaram a vida à boleia, como Ciro Rolim Leite, 73 anos. Morador de Canoas, ele acredita que a proteção divina é essencial para quem trabalha como motorista, principalmente por conta dos perigos das estradas que, na opinião do idoso, estão mais traiçoeiras do que no passado.

— Eu sou muito grato à São Cristóvão. Já pedi bênçãos a ele e fui receber. Hoje em dia, tem que ter muita fé, olho vivo e pé ligeiro — comentou o aposentado, que acompanhou a procissão com a família às margens da BR-116.

Além da questão religiosa, a festa em honra à São Cristóvão é vista como uma oportunidade de reunir amigos. Enquanto a fila de veículos seguia pela rodovia, havia caminhões e carros estacionados nas laterais, com música gaúcha e sertaneja e até churrasco improvisado em churrasqueira de latão.

— É uma oportunidade de reunir a galera —lembrou o caminhoneiro Arisson Lemes, 37 anos.

Lemes trabalha com transporte de carga e, para ele, o evento também é momento de agradecer pelo sonho alcançado: ser motorista.

— É um sonho desde criança. Já vem de pai, de tio. Meu avô já era caminhoneiro. E hoje estamos aí, seguindo a linhagem — contou Lemes, que participa da procissão desde 2015.

Apesar de já ser um marco do calendário da Região Metropolitana, há quem estreou na procissão em 2023. Após ter viajado por todo o Brasil ao longo da carreira, Eduardo Ramos, 67 anos, acompanhou o movimento pela primeira vez. Morador de Sapucaia do Sul, ele agora leva uma vida pacata, mas sem abandonar a cabine de um caminhão. Atualmente, as viagens estão restritas ao Rio Grande do Sul.

— Vou morrer aqui dentro — define, apontando para o seu caminhão, logo atrás.

A procissão motorizada seguiu até a Petrobras e, depois, retornou pela BR-116 até o viaduto do bairro Rio Branco. Mais tarde, haveria almoço e baile no salão da paróquia de São Cristóvão.

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